A disseminação do BIM deve se constituir como uma estratégia de governo para alavancar a industrialização do setor da construção e, com isso, obter resultados significativos em termos de produtividade, sustentabilidade, controle, transparência e otimização da alocação de investimentos públicos em obras.
O mercado da construção em alguns setores ainda é refém de processos no modelo tradicional, passíveis de falha e má aplicação doe recursos. Contudo, o projeto em tecnologia BIM já é exigido em algumas licitações públicas no País, a exemplo de outros países mais desenvolvidos. Assim, é urgente a capacitação de profissionais e contratantes para trabalhar com esse novo conjunto de tecnologias de projeto e processos de gestão vinculados.
Tanto para empresas privadas quanto para estatais, a mudança para o BIM exige uma reestruturação da cultura da organização. Isso requer atenção e preparo, pois exige investimentos em pessoal, infraestrutura e documentação de referência, inclusive para o contratante.
Por isso é de grande importância que organizações da Indústria da Construção alinhem o conhecimento sobre a tecnologia através de manuais e seminários para promover discussões sobre o impacto do BIM no cenário nacional. Iniciativas como a Coletânea BIM da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) merecem destaque e uma leitura detalhada.